terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Make me your poison - 2º Capítulo

Bem vinda a família.

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- Eai? - Júlia perguntou.
- Eu vou para Londres amanhã.
- O QUE? - Ela disse assustada.
- É Ju, meu pai disse que vai comprar a passagem hoje.
- Ai meu deus, e eu não vou mais te ver? - Ela disse se sentando na cama e colocando as mãos no rosto.
- Hey, claro que vai. Eu venho aqui te ver ou você vai lá me visitar. Ah eu tenho um irmão, sabia?
- Sério? Ele é gatinho? Quantos anos ele tem? - Ela disse animada.
- Você não presta, Júlia. - Eu disse rindo pela primeira vez desde o acidente.
- Ah, vai que a gente vira da mesma família.
- JÚLIA. - Eu disse dando um tapa nela. - Eu nem conheço ele e você já ta interessada? E se ele for feio?
- Lógico. Se ele tiver os seus olhos ou se parecer um pouquinho com você, ai eu tenho certeza que ele não é feio. Mas você nunca me contou sobre ele.
- Eu nem lembro dele direito. Só sei que ele é mais velho.
- Tava pensando aqui, lá eles falam inglês e você vai ter que falar também.
- É, fodeu. Meu inglês é bom, mas eu tenho vergonha de falar em inglês. E eu não estou mais acostumada.
- Lá se você tiver vergonha você não vive. E você já morou lá, até os nove anos, então seu inglês é perfeito.
- Verdade, se bem que ele tá meio enferrujado. Mas dá pra arriscar.
- Sim, então vamos arrumar as suas coisas e temos que ir lá na sua casa e pegar o resto das roupas.
- Eu não quero ir lá Ju. - Eu disse me lembrando da minha mãe, oque me fez ter arrepios.
- Mas você precisa. Eu vou arrumando as suas coisas enquanto você toma um banho, anda, levanta dessa cama e vive. - Ela disse animada.
- Nossa, que vontade de levantar. - Ironia? MAGINA.
- VAAAAAAAAAAAAAAAAAI MEGAN, LEVANTA QUE SE O SEU IRMÃO FOR GOSTOSO VOCÊ VAI ME APRESENTAR. VAI, VAI. - Ela disse brincando e me fazendo rir, não tinha nada haver com o fato de eu ter que me levantar da cama, mas ela é safada e enquanto eu não apresentar ele para ela ela não vai sossegar. Me levantei e me joguei em cima dela.
- Você é a melhor amiga do mundo. - Eu disse rindo.
- Ai meu deus, socorro. Eu vou morrer esmagada, essa menina é obesa. - Ela disse fingindo estar sem ar e eu sai de cima dela. - Obrigada deus por atender aos meus pedidos.
- Retardada? Sim, claro ou óbvio?
- HA HA, anda, vai pro banho. - Ela disse rindo e eu fui.

Me despi e coloquei uma musica pra tocar, não sei como meu celular ficou inteiro com a batida, mas ainda bem que ele está inteiro pois escutar música é o meu ponto de paz. Entrei em baixo do chuveiro e foi como se a minha alma estivesse indo embora pelo ralo e uma completamente nova entrasse no lugar dela, comecei a cantar e os pensamentos tomaram conta do meu corpo. Eu sempre pensei que nunca iria ver meu pai de novo e acho que esse foi o único lado bom do acidente,  me lembro um dia, eu tinha uns 8 anos e meu pai ia me levar para um parque, era de noite e a vista do parque era linda, o parque era todo iluminado, oque fazia ele se destacar mesmo de longe na cidade, eu me diverti tanto naquela noite, eu ganhei um urso que era quase do meu tamanho, mas eu não trouxe ele comigo, ele ficou lá em Londres. Será que ele ainda existe? Será que meu pai ainda mora na mesma casa? Meu pai mora em uma casa, digamos que BEM grande, o meu irmão não ficava muito em casa e quando estava em casa, ficava o dia todo trancado no quarto. Vai entender.
Terminei de lavar o meu cabelo e sai do banho. Me lembrei que não tinha pego roupa nenhuma para colocar, legal.

- JÚLIA, PEGA UMA ROUPA PRA MIM? - Eu gritei do banheiro.
- Já peguei, está aqui em cima da cama. - Nossa, que prendada.
- Ui, melhor amiga prendada essa.
- Só que não. Anda logo, se troca que vamos comer no shopping e depois ir até a sua antiga casa.
- Ok. - Eu disse encarando a roupa que ela havia separado, me troquei e desci. - Oi tia, oi tio. - Eu disse sorrindo para os pais da Ju, eu tratava eles como tio e tia.
- Oi Megan.- Eles disseram juntos.
- Mãe, vamos no shopping e depois na casa da Megan pegar as coisas dela, como eu já te disse ela viaja amanhã.
- Ok, vão lá. Juízo. - A mãe dela disse quando saiamos da casa.
- RELAXA TIA, ISSO EU TENHO DE SOBRA. - Eu gritei lá de fora e Júlia gargalhou. - O que?
- Quem não te conhece que te compre Megan. Só o rostinho de santa você tem.
- Que nada. MANO, NEM TE CONTEI. - Eu gritei e ela se assustou.
- Retardada. Conte, agora. Ah, e você não é santa.
- Se liga o menino que eu fiquei lá na praia. - Eu disse mostrando uma foto que eu tinha tirado com o Jack.
- Meu deus, multiplica senhor. - Ela disse e eu ri, mudando a foto e colocando uma que estava eu, Finn e Jack.
- Multipliquei. - Eu mostrei pra ela que ficou de boca aberta, entramos no carro dela já que ela já tinha 18 anos e podia dirigir.
- Que mágica é essa?
- Bom, a mãe o pai deles se conhecera, ai namoraram ai eles foram pra cama e depois tiraram a roupa e depois.. - Eu ia explicar mas ela não deixou.
- Sério? Jurava que a cegonha tinha trazido eles do país das maravilhas. - Ela disse irônica e eu ri. - Como você conheceu eles?
- Eu conheci o Finn, ai fui na casa dele, que era ao lado da minha, e era na véspera de natal e quem me atendeu na porta foi o Jack, ai eu achei que ele era o Finn, mas depois descobri que não. Ai fomos em uma festa e o Finn me disse que o Jack  queria ficar comigo e TADAN, foi assim que tudo aconteceu. Mas não tenho nada sério com o Jack.
- Desperdício. Mas eles são de onde?
- Aqui de São Paulo. Só que da zona leste.
- Ai senhor. - Ela disse e então eu me lembrei que eles vão se mudar pra Londres.
- Ai. Meu. Deus. - Eu disse pausadamente e ala me encarou parando no farol e fazendo sinal para eu continuar. - Eles vão se mudar pra Londres no meio do ano que vem.
- MASOI? Cara, você tem muita sorte com meninos, meu deus. Nasceu com o cu virado pra lua, passou na fila da beleza umas 500 vezes, só esqueceu a do tamanho, mas até ai tudo bem.
- Idiota, vou ligar pra eles. - Eu disse pegando o celular e ligando, ela começou a fingir ter um treco e eu ri. - SHIU.

~ligação onn~

- Alô, Finn? - Eu disse colocando no viva voz.
- Megan, que saudades. - Cara, eu não via ele a 15 e ele já tava com saudade.
- Eu também to. Então, tenho algumas noticia pra você.
- Conta, adoro novidades.
- Então, uma não é muito boa e a outra é ótima.
- Conta logo Megan.
- MEGAN, MEGAN. - Eu escutei Jack gritar de fundo.
- Coloca no viva voz, ai eu conto a noticia pros dois.
- Ok.
- Oi Jack, então tenho notícias.
- Conta logo. - Eles disseram juntos.
- Bom, a primeira é que quando eu tava voltando da praia, - eu disse respirando fundo. - aconteceu um acidente e infelizmente a minha mãe e meus avós faleceram. - Eu disse e eles ficaram em silêncio.
- Er, meus pêsames baixinha, sinto muito mesmo. - Finn disse triste.
- Eu também, mas e você? Está bem?
- Sim, tirando a perda eu estou bem. Só com a perna zuada e uns pontos na testa, mas os pontos já caíram quase todos. Mas enfim, vamos pra notícia boa.
- Conta.
- Vocês vão morar em Londres, certo?
- Sim, no meio do ano. - Jack disse.
- AI cassete, esqueci que já é 2013. - Eu disse olhando pra Julia que já tinha estacionado o carro e sussurrou.
- Então eles vão esse ano pra Londres?
- É Ju. - Eu disse esquecendo do telefone.
- Hey, estamos aqui e quem está com você?
- OI, sou a Júlia.
- Oi, sou o Finn.
- Oi, sou o Jack.
- Cala boca vocês, eu vou contar a notícia. Por causa da morte da minha mãe, eu vou ter que ir morar com o meu pai e.. E ELE MORA EM LONDRES. - Eu disse animada.
- MENTIRA? - Eles gritaram juntos.
- Sério, to indo pra lá, talvez, amanhã.
- AAAH, que foda. - Jack disse animado.
- Bom, tenho que desligar. Vou almoçar.
- Almoçar as 5 horas da tarde. Muito bem. - Finn disse e eu ri.
- Tchau seus idiotas.
- Tchau baixinha e tchau amiga da baixinha.
- É Júlia, Finn. Tchau Julia e tchau baixinha. - Jack disse rindo.
- Tchau meninos. - Ju disse e eu desliguei.

~ligação off~

Eu e Jú almoçamos e depois passamos na minha casa, eu não queria enrolar muito lá, aquela casa me lembrava a minha mãe. Eu peguei o que tinha que pegar. Meu pai me ligou e me disse que o meu voo sai amanhã a 10 e que eu tinha que estar no aeroporto uma hora antes. Ele também lembrou que eu tinha que pegar todos os meus documentos do Brasil e os de Londres, pois eram diferentes, ai era só ir no aeroporto e encontrar uma tal de Luciana e ela me direcionaria até o meu voo. Voltei pra casa da Ju e já era tarde da noite, disse pra mãe dela que era pra doar todas as roupas da minha mãe a as dos meus avós, e colocar a casa dos meus avós pra alugar, mas a minha era pra deixar fechada. Jack me ligou e perguntou quando eu ia viajar e eu disse que amanhã de manha no aeroporto de Guarulhos. Tomei mais um banho e dormi.


18 de Janeiro de 2013

Acordei com o despertador tocando a mesma musica de sempre, me levantei parecendo um zumbi que se arrasta pra lá e pra cá. Acordei a Ju e ela não queria levantar, então separei minha roupa, prendi meu cabelo em um coque alto e fui pro banho. Fiquei cantando como sempre e sai. Me troquei no banheiro mesmo e quando sai Ju já estava pronta. Tomamos café e fomos pro aeroporto com os pais da Ju, chegando lá eu fui atras da Luciana e a mulher disse que ela ficava em uma sala só dela. Ui, acho chique.
Fui falar com ela e ela me pediu os documentos e blablabla, até que me entregou meu passaporte com tudo que precisava pra viagem, fiquei esperando a mulher chamar o meu voo e tava quase dormindo.

- MEGAN, BAIXINHA, MEEEEGAN. - Escutei alguém berrar meu nome e vi que era o..
-JACK. - Gritei e sai correndo para abraçar ele.
- Oi. - Finn disse surgindo de sei lá onde e eu o abracei também.

Ficamos conversando eu, Finn, Jack, Júlia e os pais dela até eu escutar "Voo 120123 para Londres, primeira chamada. 10 minutos para o embarque."

- Ai amiga, eu não quero que você vá. - Ju disse triste.
- Eu venho te visitar nas ferias e você vai me visitar também. Prometo. - Eu disse abraçando ela.
- Hey, e a gente logo logo vai pra lá. - Finn disse sorrindo.
- Ainda bem. Eu provavelmente mude de numero de celular, mas eu passo pra vocês por DM ou pelo face.
- Voo 120123 para Londres, penúltima chamada. 5 minutos para o embarque. - Aquela voz irritante disse.
- Bom pessoal tá tudo muito bom, tá tudo muito lindo mas eu tenho que ir. - Eu disse fazendo bico.
- Ah, ok. Vamos até o embarque.
- Tchau tio, tchau tia. Obrigada pela hospedagem.
- Que isso Megan, era o minimo que podíamos fazer. - O pai da Ju disse e me abraçou.
- E sempre que quiser vir pra cá é só falar. - A mãe dela disse me abraçando também.
- Obrigada, agora tenho que ir. - Eu disse indo com os meninos e a Ju até o embarque.
- Bom, vai lá baixinha, se não você vai perder o voo. - Finn disse me abraçando.
- Vai lá amiga e vê se não me esquece. - Ju disse indo em direção aos pais dela junto com Finn.
- Err, vai lá baixinha. Vou sentir saudades. Eu sei que a gente não tem nada mas eu te adoro, ok? E vê se não esquece eu e o Finn. - Jack disse e eu o beijei.
- Ok, não vou esquecer. Tchau. - Eu disse e sorri de lado. Entreguei meu passaporte para uma aeromoça que verificou tudo e me devolveu o passaporte.
- Pode ir senhora.
- Obrigada. - Eu disse e continuei andando. Vocês devem se perguntar "Como ela anda com o pé quebrado?" é que ele não tá quebrado, ele só trincou e eu to com uma botinha.

Entrei no tunelzinho em direção ao avião, entrei no avião e procurei o meu lugar, ótimo, era na primeira classe. Nunca andei de primeira classe, era diferente. Minha cadeira ficava na janela e tinha uma tv nas costas do banco da frente, não tinha nenhuma cadeira do meu lado e o banco virava tipo de uma cama. Me sentei e joguei minha mochila no cantinho da poltrona. Depois de um tempo uma mulher começou a falar e eu só prestei atenção no "Coloquem o sinto que o avião vai decolar. Quando o bonequinho acima de vocês apagar vocês podem retirar o sinto." Depois disso não prestei atenção, só coloquei os fones e fiquei ouvindo musica, começou "I knew you were a trouble" da Taylor Swift, o muié que gosta de ter musica com nome grande, plmdds. Desliguei a musica, deitei a poltrona e coloquei um dos filmes que tinha lá na tv, fiquei assistindo mas acabei dormindo. Acordei com a voz da mulher do avião dizendo que íamos pousar, eu tenho sono pesado mas acho que por causa da ansiedade de rever o meu pai eu dormi feito pena. A mulher avisou que o avião pousou e eu estremeci, estava na hora, o momento que eu esperei por anos, rever o meu pai.
Desci do avião e fui pegar minhas malas, eram 3 malas grandes já que eram quase todas as minhas roupas, 2 de roupa e uma outra com tênis e etc. Coloquei em um carrinho de bagagens (p quem n sabe como é clica) e fui até o desembarque, chegando lá procurei o meu pai, vi um garoto muito parecido com ele mas com cabelo castanho e enroladinho, o garoto segurava uma placa com o sobrenome que eu herdei do meu pai "McGuiness" fui até ele e o encarei, ele se parecia com meu pai tinha os olhos azuis e a pele branquinha.

- Érr... - Eu disse parando na frente dele.
- Megan? - Ele perguntou arregalando os olhos.
- Sim. Eu mesma. - Eu sorri de canto.
- Uau, você mudou. Eu sou Jay, seu irmão. Não lembra de mim?
- Desculpa, mas não muito.
- Normal, eu quase nem via você. - Ele disse sorrindo e que sorriso. Megan, ele é seu irmão.
- Verdade.
- Vamos? Papai está te esperando. - Ele disse pegando o carrinho que eu puxava.
- Vamos. - Eu disse andando ao seu lado. - Jay, quantos anos você tem? - Eu perguntei olhando pra cima já que ele é uns 10 cm maior que eu.
- 22, vou fazer 23 em Julho. Você tem 16, certo?
- Não, eu tenho 17. Faço 18 em Novembro. - Eu disse e chegamos ao estacionamento.
- Ah, tem um garoto com quase a sua idade que mora comigo. Na verdade tem mais 4 garotos que moram com o nosso pai.
- Uou, porque eles moram lá? - Sim, sou muito curiosa.
- Eles são órfãos. E o pai era amigo dos pais deles e então "adotou" eles. - Ele disse fazendo aspas no ar.
- Nossa. Mas quem são eles? Desculpa, é que sou curiosa. - Eu disse e ele sorriu. Jay pegou as chaves do carro em seu bolso e apertou o alarme que fez os faróis de uma RR preta piscarem, ela parecia novinha.
- Você lembra o Nathan. Baixinha, curiosa e mais nova.
- Hey. - eu disse brincando. - E quem é Nathan? - Eu disse rindo e ele colocou minhas malas no porta mala do carro.
- Nathan é ou era o mais novo lá de casa, - Entramos no carro e ele continuou. - ele que eu disse que tem quase a sua idade, ele tem 19. Mas ele ainda estuda, é inteligente e repetiu de ano algumas vezes e ainda está no segundo ano. A morte dos pais dele fizeram ele mudar um pouco, tipo da água pro sangue sabe? - Ele disse e eu ri. - Literalmente. - Ele sussurrou para eu não ouvir mas eu ouvi, um arrepio percorreu o meu corpo mas eu ignorei. Ele deu a partida no carro e começamos a andar.
- Legal, eu também estou no segundo ano. Mas e os outros?
- Siva, Tom e Max. Eles são os mais velhos e os 3 tem 24 anos.
- Caramba, então quer dizer que sou a bebê da casa?
- Não, você nunca vai tomar o lugar do BabyNath. - Ele disse rindo.
- Ufa. - Depois disso ninguém disse mais nada. Andamos uns 15 minutos e paramos em frente a uma casa gigante e não é a mesma que eu morei, era maior. - Papai mudou de casa?
- Sim, os meninos conviviam com a gente antes, mas não moravam, então quando eles se mudaram o pai teve que comprar uma casa maior. - Ele disse e abriu um dos vários portões de garagens que tinha lá.
- Corrigindo: MUITO maior. - Eu disse e ri. - Pra que tanta garagem?
- Digamos que temos vicio em carros, então cada portão desses tem 2 carros e uma moto. Só o último que não tem nada ainda. - Eu olhei pra ele de boca aberta.
- Isso dá quantos carros? - Eu perguntei ainda olhando pra ele. Ele desceu do carro e eu fiz o mesmo, naquela mesma garagem tinha uma moto que eu não sei o nome e uma BMW X1
- Acho que 18 carros e 9 motos.
-PUTA QUE PARIU. - Eu gritei e ele riu - E lá no Brasil minha mãe tinha um carro de 7 lugares e eu já achava exagero. Aqui moram, aparentemente, 6 homens e praticamente cada um tem 3 carros e 1 moto e meia.
- Normal.
- Aham, super normal ter 10 garagens.
- Vem, a saída é ali. - Ele disse apontando pra uma porta no fundo da garagem. - Elá dá pra um corredor da casa.
- Ah. - Eu disse saindo e entrando na casa e mais uma vez meu queixo caiu.
- Fecha a boca se não entra mosquito. - Ele disse e eu ri. Fui seguindo ele até chegar em uma sala que tinhas algumas pessoa. - Hey pai. - Jay disse e todos olharam. Meu pai não mudou N-A-D-A. Quando eu digo nada é nada mesmo.
- Filha! - Ele disse, andou até mim e me abraçou. Eu abracei ele o mais forte que eu conseguia e lagrimas escorriam.
- Pai, senti tanto a sua falta. - Disse me separando dele e secando as lagrimas.
- Eu também, pequena. E esse pé? - Ele perguntou olhando a botinha preta.
- Eu trinquei o pé. Hm.. no acidente. E tomei ponto na testa e no braço.
- Ah, eu sinto muito, de verdade.
- Já to melhor, pai. Obrigada. - Eu disse sorrindo de canto. Ouvi alguém coçar a garganta e olhei.
- Não vai nos apresentar não? - Um careca disse em pé perto do sofá.
- Então baixinha. - Jay disse parando ao meu lado. - Aquele que acabou de falar, o careca seduzente é o Max, o moreno delicia do lado dele é o Siva, o gostoso sem camisa do lado do Siva é o Tom e o baixinho ali no canto é o BabyNath.
- Oi Megan. - Os 4 disseram juntos.
- Oi Max, Siva, Tom e Nathan.
- Bem gay o jeito que você apresenta a gente pra ela. - O Tom disse e realmente, ele é bem gostoso.
- Vocês são tudo gay, então não reclama. - Jay disse sorrindo e indo até eles.
- Olha quem fala. - Siva disse rindo e dando um tapa na cabeça do Jay.
- Então filha, essa é a sua nova família. Eles são meio retardados mas são legais. Afinal o que importa é ter saúde. - Meu pai disse e eu sorri maliciosamente olhando para aqueles 5 ali na minha frente "E que saúde, heim." pensei sozinha.
- Bem vinda a família baixinha. - Eles disseram juntos e eu revirei os olhos.
- A não, até vocês?
- Vish, se prepara por que isso é só o começo. - Jay disse se jogando no sofá.
- Coitada. - Nathan disse rindo e todos fomos para o sofá. Já vi que a conversa vai ser longa.

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Os caps estão saindo maiores do que eu pensava, mas enfim, não teve nenhum comentário no cap anterior poxa :c Comentem, por favor. Não precisa ter conta para comentar, é só colocar em anonimo e o twitter no final. E segue o blog também, dá para seguir pelo twitter.

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Obrigada a todos que leram.

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