terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Make me your poison - 2º Capítulo

Bem vinda a família.

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- Eai? - Júlia perguntou.
- Eu vou para Londres amanhã.
- O QUE? - Ela disse assustada.
- É Ju, meu pai disse que vai comprar a passagem hoje.
- Ai meu deus, e eu não vou mais te ver? - Ela disse se sentando na cama e colocando as mãos no rosto.
- Hey, claro que vai. Eu venho aqui te ver ou você vai lá me visitar. Ah eu tenho um irmão, sabia?
- Sério? Ele é gatinho? Quantos anos ele tem? - Ela disse animada.
- Você não presta, Júlia. - Eu disse rindo pela primeira vez desde o acidente.
- Ah, vai que a gente vira da mesma família.
- JÚLIA. - Eu disse dando um tapa nela. - Eu nem conheço ele e você já ta interessada? E se ele for feio?
- Lógico. Se ele tiver os seus olhos ou se parecer um pouquinho com você, ai eu tenho certeza que ele não é feio. Mas você nunca me contou sobre ele.
- Eu nem lembro dele direito. Só sei que ele é mais velho.
- Tava pensando aqui, lá eles falam inglês e você vai ter que falar também.
- É, fodeu. Meu inglês é bom, mas eu tenho vergonha de falar em inglês. E eu não estou mais acostumada.
- Lá se você tiver vergonha você não vive. E você já morou lá, até os nove anos, então seu inglês é perfeito.
- Verdade, se bem que ele tá meio enferrujado. Mas dá pra arriscar.
- Sim, então vamos arrumar as suas coisas e temos que ir lá na sua casa e pegar o resto das roupas.
- Eu não quero ir lá Ju. - Eu disse me lembrando da minha mãe, oque me fez ter arrepios.
- Mas você precisa. Eu vou arrumando as suas coisas enquanto você toma um banho, anda, levanta dessa cama e vive. - Ela disse animada.
- Nossa, que vontade de levantar. - Ironia? MAGINA.
- VAAAAAAAAAAAAAAAAAI MEGAN, LEVANTA QUE SE O SEU IRMÃO FOR GOSTOSO VOCÊ VAI ME APRESENTAR. VAI, VAI. - Ela disse brincando e me fazendo rir, não tinha nada haver com o fato de eu ter que me levantar da cama, mas ela é safada e enquanto eu não apresentar ele para ela ela não vai sossegar. Me levantei e me joguei em cima dela.
- Você é a melhor amiga do mundo. - Eu disse rindo.
- Ai meu deus, socorro. Eu vou morrer esmagada, essa menina é obesa. - Ela disse fingindo estar sem ar e eu sai de cima dela. - Obrigada deus por atender aos meus pedidos.
- Retardada? Sim, claro ou óbvio?
- HA HA, anda, vai pro banho. - Ela disse rindo e eu fui.

Me despi e coloquei uma musica pra tocar, não sei como meu celular ficou inteiro com a batida, mas ainda bem que ele está inteiro pois escutar música é o meu ponto de paz. Entrei em baixo do chuveiro e foi como se a minha alma estivesse indo embora pelo ralo e uma completamente nova entrasse no lugar dela, comecei a cantar e os pensamentos tomaram conta do meu corpo. Eu sempre pensei que nunca iria ver meu pai de novo e acho que esse foi o único lado bom do acidente,  me lembro um dia, eu tinha uns 8 anos e meu pai ia me levar para um parque, era de noite e a vista do parque era linda, o parque era todo iluminado, oque fazia ele se destacar mesmo de longe na cidade, eu me diverti tanto naquela noite, eu ganhei um urso que era quase do meu tamanho, mas eu não trouxe ele comigo, ele ficou lá em Londres. Será que ele ainda existe? Será que meu pai ainda mora na mesma casa? Meu pai mora em uma casa, digamos que BEM grande, o meu irmão não ficava muito em casa e quando estava em casa, ficava o dia todo trancado no quarto. Vai entender.
Terminei de lavar o meu cabelo e sai do banho. Me lembrei que não tinha pego roupa nenhuma para colocar, legal.

- JÚLIA, PEGA UMA ROUPA PRA MIM? - Eu gritei do banheiro.
- Já peguei, está aqui em cima da cama. - Nossa, que prendada.
- Ui, melhor amiga prendada essa.
- Só que não. Anda logo, se troca que vamos comer no shopping e depois ir até a sua antiga casa.
- Ok. - Eu disse encarando a roupa que ela havia separado, me troquei e desci. - Oi tia, oi tio. - Eu disse sorrindo para os pais da Ju, eu tratava eles como tio e tia.
- Oi Megan.- Eles disseram juntos.
- Mãe, vamos no shopping e depois na casa da Megan pegar as coisas dela, como eu já te disse ela viaja amanhã.
- Ok, vão lá. Juízo. - A mãe dela disse quando saiamos da casa.
- RELAXA TIA, ISSO EU TENHO DE SOBRA. - Eu gritei lá de fora e Júlia gargalhou. - O que?
- Quem não te conhece que te compre Megan. Só o rostinho de santa você tem.
- Que nada. MANO, NEM TE CONTEI. - Eu gritei e ela se assustou.
- Retardada. Conte, agora. Ah, e você não é santa.
- Se liga o menino que eu fiquei lá na praia. - Eu disse mostrando uma foto que eu tinha tirado com o Jack.
- Meu deus, multiplica senhor. - Ela disse e eu ri, mudando a foto e colocando uma que estava eu, Finn e Jack.
- Multipliquei. - Eu mostrei pra ela que ficou de boca aberta, entramos no carro dela já que ela já tinha 18 anos e podia dirigir.
- Que mágica é essa?
- Bom, a mãe o pai deles se conhecera, ai namoraram ai eles foram pra cama e depois tiraram a roupa e depois.. - Eu ia explicar mas ela não deixou.
- Sério? Jurava que a cegonha tinha trazido eles do país das maravilhas. - Ela disse irônica e eu ri. - Como você conheceu eles?
- Eu conheci o Finn, ai fui na casa dele, que era ao lado da minha, e era na véspera de natal e quem me atendeu na porta foi o Jack, ai eu achei que ele era o Finn, mas depois descobri que não. Ai fomos em uma festa e o Finn me disse que o Jack  queria ficar comigo e TADAN, foi assim que tudo aconteceu. Mas não tenho nada sério com o Jack.
- Desperdício. Mas eles são de onde?
- Aqui de São Paulo. Só que da zona leste.
- Ai senhor. - Ela disse e então eu me lembrei que eles vão se mudar pra Londres.
- Ai. Meu. Deus. - Eu disse pausadamente e ala me encarou parando no farol e fazendo sinal para eu continuar. - Eles vão se mudar pra Londres no meio do ano que vem.
- MASOI? Cara, você tem muita sorte com meninos, meu deus. Nasceu com o cu virado pra lua, passou na fila da beleza umas 500 vezes, só esqueceu a do tamanho, mas até ai tudo bem.
- Idiota, vou ligar pra eles. - Eu disse pegando o celular e ligando, ela começou a fingir ter um treco e eu ri. - SHIU.

~ligação onn~

- Alô, Finn? - Eu disse colocando no viva voz.
- Megan, que saudades. - Cara, eu não via ele a 15 e ele já tava com saudade.
- Eu também to. Então, tenho algumas noticia pra você.
- Conta, adoro novidades.
- Então, uma não é muito boa e a outra é ótima.
- Conta logo Megan.
- MEGAN, MEGAN. - Eu escutei Jack gritar de fundo.
- Coloca no viva voz, ai eu conto a noticia pros dois.
- Ok.
- Oi Jack, então tenho notícias.
- Conta logo. - Eles disseram juntos.
- Bom, a primeira é que quando eu tava voltando da praia, - eu disse respirando fundo. - aconteceu um acidente e infelizmente a minha mãe e meus avós faleceram. - Eu disse e eles ficaram em silêncio.
- Er, meus pêsames baixinha, sinto muito mesmo. - Finn disse triste.
- Eu também, mas e você? Está bem?
- Sim, tirando a perda eu estou bem. Só com a perna zuada e uns pontos na testa, mas os pontos já caíram quase todos. Mas enfim, vamos pra notícia boa.
- Conta.
- Vocês vão morar em Londres, certo?
- Sim, no meio do ano. - Jack disse.
- AI cassete, esqueci que já é 2013. - Eu disse olhando pra Julia que já tinha estacionado o carro e sussurrou.
- Então eles vão esse ano pra Londres?
- É Ju. - Eu disse esquecendo do telefone.
- Hey, estamos aqui e quem está com você?
- OI, sou a Júlia.
- Oi, sou o Finn.
- Oi, sou o Jack.
- Cala boca vocês, eu vou contar a notícia. Por causa da morte da minha mãe, eu vou ter que ir morar com o meu pai e.. E ELE MORA EM LONDRES. - Eu disse animada.
- MENTIRA? - Eles gritaram juntos.
- Sério, to indo pra lá, talvez, amanhã.
- AAAH, que foda. - Jack disse animado.
- Bom, tenho que desligar. Vou almoçar.
- Almoçar as 5 horas da tarde. Muito bem. - Finn disse e eu ri.
- Tchau seus idiotas.
- Tchau baixinha e tchau amiga da baixinha.
- É Júlia, Finn. Tchau Julia e tchau baixinha. - Jack disse rindo.
- Tchau meninos. - Ju disse e eu desliguei.

~ligação off~

Eu e Jú almoçamos e depois passamos na minha casa, eu não queria enrolar muito lá, aquela casa me lembrava a minha mãe. Eu peguei o que tinha que pegar. Meu pai me ligou e me disse que o meu voo sai amanhã a 10 e que eu tinha que estar no aeroporto uma hora antes. Ele também lembrou que eu tinha que pegar todos os meus documentos do Brasil e os de Londres, pois eram diferentes, ai era só ir no aeroporto e encontrar uma tal de Luciana e ela me direcionaria até o meu voo. Voltei pra casa da Ju e já era tarde da noite, disse pra mãe dela que era pra doar todas as roupas da minha mãe a as dos meus avós, e colocar a casa dos meus avós pra alugar, mas a minha era pra deixar fechada. Jack me ligou e perguntou quando eu ia viajar e eu disse que amanhã de manha no aeroporto de Guarulhos. Tomei mais um banho e dormi.


18 de Janeiro de 2013

Acordei com o despertador tocando a mesma musica de sempre, me levantei parecendo um zumbi que se arrasta pra lá e pra cá. Acordei a Ju e ela não queria levantar, então separei minha roupa, prendi meu cabelo em um coque alto e fui pro banho. Fiquei cantando como sempre e sai. Me troquei no banheiro mesmo e quando sai Ju já estava pronta. Tomamos café e fomos pro aeroporto com os pais da Ju, chegando lá eu fui atras da Luciana e a mulher disse que ela ficava em uma sala só dela. Ui, acho chique.
Fui falar com ela e ela me pediu os documentos e blablabla, até que me entregou meu passaporte com tudo que precisava pra viagem, fiquei esperando a mulher chamar o meu voo e tava quase dormindo.

- MEGAN, BAIXINHA, MEEEEGAN. - Escutei alguém berrar meu nome e vi que era o..
-JACK. - Gritei e sai correndo para abraçar ele.
- Oi. - Finn disse surgindo de sei lá onde e eu o abracei também.

Ficamos conversando eu, Finn, Jack, Júlia e os pais dela até eu escutar "Voo 120123 para Londres, primeira chamada. 10 minutos para o embarque."

- Ai amiga, eu não quero que você vá. - Ju disse triste.
- Eu venho te visitar nas ferias e você vai me visitar também. Prometo. - Eu disse abraçando ela.
- Hey, e a gente logo logo vai pra lá. - Finn disse sorrindo.
- Ainda bem. Eu provavelmente mude de numero de celular, mas eu passo pra vocês por DM ou pelo face.
- Voo 120123 para Londres, penúltima chamada. 5 minutos para o embarque. - Aquela voz irritante disse.
- Bom pessoal tá tudo muito bom, tá tudo muito lindo mas eu tenho que ir. - Eu disse fazendo bico.
- Ah, ok. Vamos até o embarque.
- Tchau tio, tchau tia. Obrigada pela hospedagem.
- Que isso Megan, era o minimo que podíamos fazer. - O pai da Ju disse e me abraçou.
- E sempre que quiser vir pra cá é só falar. - A mãe dela disse me abraçando também.
- Obrigada, agora tenho que ir. - Eu disse indo com os meninos e a Ju até o embarque.
- Bom, vai lá baixinha, se não você vai perder o voo. - Finn disse me abraçando.
- Vai lá amiga e vê se não me esquece. - Ju disse indo em direção aos pais dela junto com Finn.
- Err, vai lá baixinha. Vou sentir saudades. Eu sei que a gente não tem nada mas eu te adoro, ok? E vê se não esquece eu e o Finn. - Jack disse e eu o beijei.
- Ok, não vou esquecer. Tchau. - Eu disse e sorri de lado. Entreguei meu passaporte para uma aeromoça que verificou tudo e me devolveu o passaporte.
- Pode ir senhora.
- Obrigada. - Eu disse e continuei andando. Vocês devem se perguntar "Como ela anda com o pé quebrado?" é que ele não tá quebrado, ele só trincou e eu to com uma botinha.

Entrei no tunelzinho em direção ao avião, entrei no avião e procurei o meu lugar, ótimo, era na primeira classe. Nunca andei de primeira classe, era diferente. Minha cadeira ficava na janela e tinha uma tv nas costas do banco da frente, não tinha nenhuma cadeira do meu lado e o banco virava tipo de uma cama. Me sentei e joguei minha mochila no cantinho da poltrona. Depois de um tempo uma mulher começou a falar e eu só prestei atenção no "Coloquem o sinto que o avião vai decolar. Quando o bonequinho acima de vocês apagar vocês podem retirar o sinto." Depois disso não prestei atenção, só coloquei os fones e fiquei ouvindo musica, começou "I knew you were a trouble" da Taylor Swift, o muié que gosta de ter musica com nome grande, plmdds. Desliguei a musica, deitei a poltrona e coloquei um dos filmes que tinha lá na tv, fiquei assistindo mas acabei dormindo. Acordei com a voz da mulher do avião dizendo que íamos pousar, eu tenho sono pesado mas acho que por causa da ansiedade de rever o meu pai eu dormi feito pena. A mulher avisou que o avião pousou e eu estremeci, estava na hora, o momento que eu esperei por anos, rever o meu pai.
Desci do avião e fui pegar minhas malas, eram 3 malas grandes já que eram quase todas as minhas roupas, 2 de roupa e uma outra com tênis e etc. Coloquei em um carrinho de bagagens (p quem n sabe como é clica) e fui até o desembarque, chegando lá procurei o meu pai, vi um garoto muito parecido com ele mas com cabelo castanho e enroladinho, o garoto segurava uma placa com o sobrenome que eu herdei do meu pai "McGuiness" fui até ele e o encarei, ele se parecia com meu pai tinha os olhos azuis e a pele branquinha.

- Érr... - Eu disse parando na frente dele.
- Megan? - Ele perguntou arregalando os olhos.
- Sim. Eu mesma. - Eu sorri de canto.
- Uau, você mudou. Eu sou Jay, seu irmão. Não lembra de mim?
- Desculpa, mas não muito.
- Normal, eu quase nem via você. - Ele disse sorrindo e que sorriso. Megan, ele é seu irmão.
- Verdade.
- Vamos? Papai está te esperando. - Ele disse pegando o carrinho que eu puxava.
- Vamos. - Eu disse andando ao seu lado. - Jay, quantos anos você tem? - Eu perguntei olhando pra cima já que ele é uns 10 cm maior que eu.
- 22, vou fazer 23 em Julho. Você tem 16, certo?
- Não, eu tenho 17. Faço 18 em Novembro. - Eu disse e chegamos ao estacionamento.
- Ah, tem um garoto com quase a sua idade que mora comigo. Na verdade tem mais 4 garotos que moram com o nosso pai.
- Uou, porque eles moram lá? - Sim, sou muito curiosa.
- Eles são órfãos. E o pai era amigo dos pais deles e então "adotou" eles. - Ele disse fazendo aspas no ar.
- Nossa. Mas quem são eles? Desculpa, é que sou curiosa. - Eu disse e ele sorriu. Jay pegou as chaves do carro em seu bolso e apertou o alarme que fez os faróis de uma RR preta piscarem, ela parecia novinha.
- Você lembra o Nathan. Baixinha, curiosa e mais nova.
- Hey. - eu disse brincando. - E quem é Nathan? - Eu disse rindo e ele colocou minhas malas no porta mala do carro.
- Nathan é ou era o mais novo lá de casa, - Entramos no carro e ele continuou. - ele que eu disse que tem quase a sua idade, ele tem 19. Mas ele ainda estuda, é inteligente e repetiu de ano algumas vezes e ainda está no segundo ano. A morte dos pais dele fizeram ele mudar um pouco, tipo da água pro sangue sabe? - Ele disse e eu ri. - Literalmente. - Ele sussurrou para eu não ouvir mas eu ouvi, um arrepio percorreu o meu corpo mas eu ignorei. Ele deu a partida no carro e começamos a andar.
- Legal, eu também estou no segundo ano. Mas e os outros?
- Siva, Tom e Max. Eles são os mais velhos e os 3 tem 24 anos.
- Caramba, então quer dizer que sou a bebê da casa?
- Não, você nunca vai tomar o lugar do BabyNath. - Ele disse rindo.
- Ufa. - Depois disso ninguém disse mais nada. Andamos uns 15 minutos e paramos em frente a uma casa gigante e não é a mesma que eu morei, era maior. - Papai mudou de casa?
- Sim, os meninos conviviam com a gente antes, mas não moravam, então quando eles se mudaram o pai teve que comprar uma casa maior. - Ele disse e abriu um dos vários portões de garagens que tinha lá.
- Corrigindo: MUITO maior. - Eu disse e ri. - Pra que tanta garagem?
- Digamos que temos vicio em carros, então cada portão desses tem 2 carros e uma moto. Só o último que não tem nada ainda. - Eu olhei pra ele de boca aberta.
- Isso dá quantos carros? - Eu perguntei ainda olhando pra ele. Ele desceu do carro e eu fiz o mesmo, naquela mesma garagem tinha uma moto que eu não sei o nome e uma BMW X1
- Acho que 18 carros e 9 motos.
-PUTA QUE PARIU. - Eu gritei e ele riu - E lá no Brasil minha mãe tinha um carro de 7 lugares e eu já achava exagero. Aqui moram, aparentemente, 6 homens e praticamente cada um tem 3 carros e 1 moto e meia.
- Normal.
- Aham, super normal ter 10 garagens.
- Vem, a saída é ali. - Ele disse apontando pra uma porta no fundo da garagem. - Elá dá pra um corredor da casa.
- Ah. - Eu disse saindo e entrando na casa e mais uma vez meu queixo caiu.
- Fecha a boca se não entra mosquito. - Ele disse e eu ri. Fui seguindo ele até chegar em uma sala que tinhas algumas pessoa. - Hey pai. - Jay disse e todos olharam. Meu pai não mudou N-A-D-A. Quando eu digo nada é nada mesmo.
- Filha! - Ele disse, andou até mim e me abraçou. Eu abracei ele o mais forte que eu conseguia e lagrimas escorriam.
- Pai, senti tanto a sua falta. - Disse me separando dele e secando as lagrimas.
- Eu também, pequena. E esse pé? - Ele perguntou olhando a botinha preta.
- Eu trinquei o pé. Hm.. no acidente. E tomei ponto na testa e no braço.
- Ah, eu sinto muito, de verdade.
- Já to melhor, pai. Obrigada. - Eu disse sorrindo de canto. Ouvi alguém coçar a garganta e olhei.
- Não vai nos apresentar não? - Um careca disse em pé perto do sofá.
- Então baixinha. - Jay disse parando ao meu lado. - Aquele que acabou de falar, o careca seduzente é o Max, o moreno delicia do lado dele é o Siva, o gostoso sem camisa do lado do Siva é o Tom e o baixinho ali no canto é o BabyNath.
- Oi Megan. - Os 4 disseram juntos.
- Oi Max, Siva, Tom e Nathan.
- Bem gay o jeito que você apresenta a gente pra ela. - O Tom disse e realmente, ele é bem gostoso.
- Vocês são tudo gay, então não reclama. - Jay disse sorrindo e indo até eles.
- Olha quem fala. - Siva disse rindo e dando um tapa na cabeça do Jay.
- Então filha, essa é a sua nova família. Eles são meio retardados mas são legais. Afinal o que importa é ter saúde. - Meu pai disse e eu sorri maliciosamente olhando para aqueles 5 ali na minha frente "E que saúde, heim." pensei sozinha.
- Bem vinda a família baixinha. - Eles disseram juntos e eu revirei os olhos.
- A não, até vocês?
- Vish, se prepara por que isso é só o começo. - Jay disse se jogando no sofá.
- Coitada. - Nathan disse rindo e todos fomos para o sofá. Já vi que a conversa vai ser longa.

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Os caps estão saindo maiores do que eu pensava, mas enfim, não teve nenhum comentário no cap anterior poxa :c Comentem, por favor. Não precisa ter conta para comentar, é só colocar em anonimo e o twitter no final. E segue o blog também, dá para seguir pelo twitter.

Bom, eu fiz uma pag aqui no blog >> http://twfanficbr.blogspot.com.br/p/receba-no-twitter.html << comente nela com o seu twitter e sempre que eu postar um cap novo eu aviso no twitter de vocês ♥

Obrigada a todos que leram.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Make me your poison - 1º Capítulo


FlashBack



 20 de Dezembro de 2012

- Anda logo Megan, a vovó está nos esperando. A gente ainda tem que ir viajar amanhã. - Minha mãe gritava lá da sala enquanto eu me arrumava, eu não quero ir ver a vovó, muito menos ir viajar.
- Que saco, dá pra esperar? - Eu disse bufando irritada.
- Não, não dá. - Ela disse irritada e eu ouvi a porta do meu quarto abrindo. – Vai logo, eu vou levar sua mala lá pra baixo, pois vamos dormir na vovó.
- E eu achando que não podia melhorar. - eu disse irônica colocando minha mochila nas costas.
- Só sabe reclamar. - Minha mãe disse saindo do quarto. Coloquei meu tênis e desci.
- Pronta senhora, vamos. - Eu disse saindo de casa irritada e entrando na Santa Fé prata da minha mãe, eu só tenho 17 anos e não posso dirigir ainda.

Eu ainda estudo, pois repeti duas vezes o segundo ano do colegial, por isso ainda estou no segundo ano. Eu não sou rebelde, só quero a atenção da minha mãe, ela só sabe trabalhar e trabalhar. Eu não tenho um pai presente na minha vida, minha mãe me proibiu de ver ele, ela disse que era melhor assim. Mas eu sinto falta dele, a ultima vez que o vi eu tinha 9 anos, não lembro muito dele, só sei que ele tem os olhos mais claros que eu já vi na vida, ele é quase da cor do leite e tem um cabelo loiro bem liso, eu puxei o cabelo e os olhos dele, meu cabelo é liso e loiro e meus olhos são um azul SUPER claro. Se eu não me engano eu tenho um irmão mais velho, não lembro o nome dele.

- Para de birra Megan, eu já disse que as coisas não são como você quer. - Minha mãe disse dando a partida no carro.
- Não são mesmo, afinal nem o meu próprio pai eu tenho o direito de ver.
- Eu já disse que é melhor assim, não vamos discutir sobre isso de novo.
- Porque mãe? Porque você sempre muda de assunto quando o assunto é "meu pai". - Eu disse olhando pra ela que me olhou rapidamente e voltou seu olhar para o transito.
- Olha, eu já te disse que ele não é a melhor pessoa para conviver e você não vai ver ele de novo. Chega. - Ela disse irritada.
- Ele por um caso é um traficante? Um matador de aluguel? Um estuprador? Um maníaco? Um assaltante? Um drogado? Oque ele é? – Eu disse e ela riu.
- Quem dera se ele fosse algum desses. – Ela disse e eu não entendi nada.
- Ãn? – Eu a olhei confusa e ela não me respondeu.

Eu tava cansada disso, eu pareço uma criança que nunca sabe oque está acontecendo. ARG, não vou ficar discutindo porque nunca chega ao ponto que eu quero. CONHECER O MEU PAI. Coloquei os fones de ouvido e estava tocando The A Team – Ed Sheeran, essa musica é perfeita, mas triste. Chegamos na minha vó e já estava de noite, então cumprimentei todos e fui dormir, eu tenho um quarto só meu aqui e isso é bom. Coloquei meu pijama e me joguei na cama, ainda com os fones e dormi.

21 de Dezembro de 2012

Dearly beloved, if this love only exists in my dreams...
Don't wake me up

Too much light in this window, don't wake me up
Only coffee no sugar, inside my cup
If I wake and you're here still, give me a kiss
I wasn't finished dreaming, about your lips


Acordei com o meu celular tocando e ri disso, pelo fato do despertador do meu celular tocar uma musica que diz “Não me acorde”. Me levantei e separei a minha roupa para ir viajar, coloquei ela sobre a cama e desci, tomei café com meus avós e minha mãe e subi. Prendi meu cabelo em um coque alto, me despi e entrei no chuveiro, fiquei cantarolando as musicas que tocavam no meu celular e sai do banho. Fui até o quarto enrolada na toalha e me vesti. Peguei minha mochila e coloquei o que eu poderia usar na viagem: Meu not, o carregador do not e o do iPhone e minha jaqueta para caso fizesse frio durante a viagem. Peguei a mala com as minhas roupas e desci, joguei ela e a mochila perto da porta e me deitei no sofá. Fechei meus olhos e quando estava quase dormindo a minha mãe me chama.

- Anda Megan, já estamos de saída. - Ela disse e eu me levantei.
- Ok, vou pro carro. - Eu disse pegando minha mala e minha mochila e indo até o carro. Joguei minha mala no porta mala e entrei no carro, pulei para os bancos de trás e me deitei lá. As vezes eu agradecia mentalmente pelo fato do carro da minha mãe ter 7 lugares, eu posso ficar deitada aqui atrás sem ninguém  me atormentar. Eu só não entendo qual motivo de ter um carro de 7 lugares quando só eu e ela andamos nele. Enfim,  vou dormir que eu ganho mais. Coloquei os fones e escutei as portas abrirem e fecharem e senti o carro entrar em movimento.
- Hey, Megan. - Escutava alguém me chamar mas recusava abri o olho. - Chegamos querida, acorda. - Era minha vó, com essa voz calma e tranquila. Eu queria que ela me acordasse sempre, minha mãe quando me acorda só não toca tambores pois ela não tem nenhum.
- Ok vó. - Eu disse sorrindo fraca e me sentando. Desci e ajudei a levar tudo para dentro da casa.
- Filha, vai comprar pão ali na padaria pra mim?
- Vou mãe. - Eu disse pegando o dinheiro e saindo de casa. Na volta da padaria vi um menino MUITO perfeito entrando na casa ao lado da minha, que deus grego. Ele entrou na casa dele e eu na minha, entreguei o saco de pão pra minha mãe e fui mexer no computador.

~dias depois~

24 de Dezembro de 2012

Véspera de natal, que legal. Eu fiz amizade com o menino da casa ao lado, o nome dele é Finn, ele mora em São Paulo assim como eu, mas vai se mudar para Londres na metade do ano que vem. Ele me convidou pra uma festa e minha mãe deixou eu ir. Terminei de fazer a trança no meu cabelo e já estava quase na hora de ir até a casa dele, eu estava pronta e fui até a sala.

- O que acha dessa roupa, mãe? - Eu perguntei dando uma volta.
- Uau filha, você está linda. - Ela disse me dando um beijo.
- Obrigada mãe, já estou indo. Tchau vó e vô. Fui. - Disse indo até a casa dele. Cheguei lá e toquei a campainha. Meu celular vibrou avisando que tinha uma nova mensagem da Júlia, minha unica amiga, na escola eu sou conhecida como "A anti-social", no visor estava marcado IDIOTA, que é como eu a chamo, abri a mensagem e sorri com aquilo "Bom, ainda não é natal mas feliz natal, gorda. Te amo muito."
- AHAN.- Ouvi alguém pigarrear e lembrei, estava na frente da casa do Finn. Ele estava diferente mas lindo.
- Ah, desculpa Finn. - Eu disse sorrindo e dei um abraço e um beijo nele.
- Er, eu não sou o Finn. Você deve ser a Megan, certo?
-Sim e ãn? - Eu disse assustada.
- Eu sou o Jack, irmão do Finn. - UOU, eles são idênticos.
- Perfeição ao quadrado. - Eu disse baixo olhando pro chão.
- O que você disse?
- Nada, nada.
- Vamos entrar?
- Vamos. - Eu disse entrando e ele me guiou até a sala. Lá estava Finn, eu fui até ele e o abracei. - Oi FINN. - Eu disse dando enfase no nome dele.
- Oi Megan. - Ele disse sorrindo. - Acho que já conheceu meu irmão. - Ele disse e apontou para Jack que estava parado ao lado dele e eles são 100% idênticos. (eles estavam com essa roupa)
Jack><Finn

- Sim. Jack, certo? - Eu disse e ele sorriu.
- Sim. Bom, vamos pra festa? - Jack disse sorrindo.
- Vamos.

Fomos para festa e já estava perto da meia noite, eu já tinha bebido um pouco e estava dançando com o Finn e Jack olhava estranhamente para nós.

- Eu preciso falar com você. - Finn disse encarando Jack.
- Fala.
- É o Jack, ele gostou de você. Mas ele tem medo de levar um fora.
- Nossa. Eu não daria um fora nele, tenho que confessar que vocês são lindos. - Eu disse e senti minhas bochechas queimarem.
- Pera, vou chamar ele. - Finn disse e saiu.
- FINN, PERA AE.- Eu disse mas ele já estava longe. Fui até o bar e pedi uma bebida estranha e azul que uma mulher tinha pedido ao meu lado.
- Eer, Megan. - Jack disse ao meu lado.
- Oi Jack. - Eu disse e sorri.
- Podemos conversar lá fora?
- Claro. - Eu disse e virei o copo rapidamente. Ele pegou na minha mãe e fomos até lá fora. a gente conversou e eu acabei ficando com ele. Voltamos pra casa e marcamos de sair no ano novo.

~dias depois~

02 de Janeiro de 2012

Bom, eu estava com uma amizade incrível com os meninos e eles são muito engraçados. Eu e Jack não sentíamos nada mais do que atração um pelo outro, estamos ficando só por ficar. Eu iria embora daqui 30 minutos.

- Bom, então é isso. Foi ótimo conhecer vocês e eu espero não perder o contato. Vocês já tem o meu número de celular, meu twitter, meu face e até meu endereço. Então eu quero encontrar com vocês mais vezes. - Eu disse abraçando os dois de lado.
- Foi bom conhecer você também baixinha. - Finn disse bagunçando o meu cabelo.
- Lá vem você de novo com esse apelido. - Eu disse revirando os olhos.
- Bom, vem. Vou te levar até a sua casa. - Jack disse e eu dei um beijo no Finn e fui.
- Sabe, foi bom te conhecer também, baixinha. - Jack disse parando em frente ao meu portão.
- Você também?
- É legal e é verdade. Eu tenho 1,80 e você não tem nem 1,70. Você é baixinha. - Ele disse apertando o meu nariz e eu o mostrei a lingua.
- Feio. - Eu disse sorrindo e o beijei.
- Tchau, coisa chata. - Ele disse me abraçando, dei mais um selinho nele e entrei.
- Já estamos saindo filha. - Ela disse e eu peguei minha mochila.
- Não gosto de viajar de noite. - Eu disse e fui até o carro com ela e meus avós.
- Amanhã de tarde eu tenho uma reunião, não podemos ir amanhã cedo.
- Ok, não temos escolha. - Eu disse e entrei no carro, pulei para os bancos de trás e liguei meu not, fiquei no tumblr e resolvi dormir.
- Filha, suas aulas voltam quando?
- Acho que só dia 28, mãe. Droga, está chovendo. - Eu disse e olhei pela janela enquanto a chuva só aumentava e aumentava.
- Ah, então tudo bem. - Ela disse e eu continuei parada olhando a janela. Eu não conseguia dormir, aquela chuva e a escuridão estavam me incomodando, me sentei no banco e fiquei olhando a estrada.
- MÃÃÃÃÃE, UM CAMINHÃO NA NOSSA DIREÇÃO. - Eu gritei desesperada, mas a unica coisa que eu vi foi um clarão. Fechei meus olhos e me encolhi no banco.

Escutei um barulho muito alto e gritos. Depois uma escuridão tomou conta de mim e eu escutava barulho de pessoas falando, sirenes. Senti alguém me pegar no colo e me deitar sobre a estrada, a chuva batia no meu rosto mais eu não conseguia me mexer, estava paralisada e não conseguia abrir os olhos, apenas sentia a chuva e escutava tumulto. Sentia dor em vários lugares do meu corpo. Minha testa estava ardendo e meu pulso também, mas era na perna que eu sentia uma dor insuportavel.

- Tirem a mulher do banco da frente e a senhora do banco de trás. O senhor no banco da frente não está com batimentos, então tentem recuperar as outras vidas. - Alguém gritava aquilo e então eu entrei em desespero, o meu vô estava morto. Eu queria gritar mas meu corpo não correspondia aos meus comandos.
- A senhora está em coma e a mulher está presa nas ferragens. - Outra pessoa gritava e então meu desespero tomou conta de mim. Eu senti minhas lagrimas quentes escorrerem pelo canto dos meus olhos enquanto a chuva fria molhava todo o meu corpo. Senti uma picada no meu braço e apaguei de vez.

Acordei e estava em uma sala toda branca e com vários fios no meu corpo. Me lembrei do que tinha acontecido e então comecei a chorar. minha vó em coma e meu vô morto. E onde está a minha mãe? ELA ESTAVA PRESA NAS FERRAGENS.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH. - Gritei e então pessoas entraram no meu quarto. - CADÊ A MINHA MÃE? CADÊ ELA? - Eu gritava desesperadamente.
- Calma, ela está no outro quarto. Jaja poderá ir ve-la. Meu nome é Fernanda. Sou a enfermeira que esta cuidando de você.
- O que aconteceu? - eu disse ainda chorando.
- Bom, você terá que ser forte.
- Fala logo. - Eu disse impaciente.
- O seu avô, ele.. Ele faleceu. - Ela disse e meu coração apertou, eu já sabia disso, mas não estava acreditando. - E a sua avó, bom.. Ela está em coma profundo.
- O QUE? - eu disse chorando mais ainda.
- E a sua mãe, ela está bem. Mas ainda corre riscos.
- Mas... Ai meu deus. Eles são a minha unica família. - Eu disse e comecei a chorar.
- Bom, eu vou tirar esses fios de você e te levar para ver a sua mãe, ok? Mas você precisa ser forte.
- Ok. -  Ela veio e tirou algumas agulhas de mim e vários fios que estavam sobre o meu peito.
- Vem. - Ela disse e me estendeu a mão. Foi ai que eu percebi que estava com uma perna quebrada. - Você vai ir em uma cedeira de rodas, ok?
- Sim. - Eu disse e me sentei na cadeira. Fernanda foi conversando comigo.
- Bom, eu não sei como mas a sua mochila ficou intacta. Ela estava na unica parte inteira do carro, então seu celular e seu computador estão com ela lá no seu quarto. E você estava na parte que foi menos afetada, quebrou a perna pois ela ficou entre o banco. A sua testa você bateu e o seu pulso cortou com alguns  cacos de vidro. Uma garota, acho que o nome dela era Júlia, esteve aqui hoje mais cedo e disse que volta as   18 horas, ou seja.. - Ela disse e olhou no relógio. - Daqui uma hora.
- Obrigada Fernanda.
- Chegamos. - Ela disse e abriu a porta e minha mãe estava deitada na cama, com vários fios ligados a ela e um aparelho que ficava apitando. Ela também tinha vários curativos no rosto e estava com a perna quebrada, assim como a minha. Mas o gesso da perna dela ia até o fim da coxa, enquanto o meu ia até um pouco antes do joelho.
- Mãe. - Eu disse chegando perto dela, Fernanda me ajudou a levantar e saiu do quarto. - Mãe, pode me ouvir? - Eu disse e ela tentou abrir os olhos.
- Filha? - Ela disse com a voz fraca.
- Mãe sou eu, Megan. - Eu disse e ela me olhou, eu comecei a chorar.
- Filha, eu não sei se vou sobreviver, então.. - Ela estava muito fraca e ela tinha que sobreviver. - Eu quero que se algo acontecer comigo, você vá morar com o seu pai. Já que ele é o único que você terá. Por favor, não chora. Você vai conhecer o seu pai. - Ela disse tentando sorrir.
- Não mãe, eu não quero ele. Eu te amo. - Eu disse chorando mais.
- Hey.. - Ela disse e tossiu. - Olha, eu sei que você é forte. Julia veio aqui hoje e ela vai pegar o telefone do seu pai que etá lá em casa e você vai ligar pra ele. - Ela disse tão baixo que eu quase não conseguia ouvir.
- Não mãe, não. - Eu disse e então a Fernanda entrou na sala.
- Hora de ir, ela precisa descansar. E bom, sua avó infelizmente acaba de falecer. - Ela disse tão calma que parecia que ela estava dizendo algo tão normal quanto "Você quer chá?". Vi lágrimas nos olhos da minha mãe e a abracei.
- Mãe, mais tarde eu volto. - Ela apenas me olhou e então fechou os olhos, Fernanda me tirou rápido de lá e na porta do quarto fez um sinal para alguém, então vi médicos entrando no quarto da minha mãe. - O que tá acontecendo? - Ei disse olhando para Fernanda que me olhava com dó.
- Lembra que eu disse que você precisava ser forte? - Ela disse e então eu entendi, minha mãe estava morrendo. Eu não conseguia chorar, estava paralisada.

~Dias depois~

Eu já havia saído do hospital e minha família já havia sido enterrada, eu não saia do quarto por nada e estava morando com Júlia.

- Megan, eu vou pegar o telefone e você vai ligar pro se pai. E eu to mandando.
- Não Júlia. Como eu vou falar com ele? Não dá. - Eu disse e ela me olhou brava.
- Toma, tá chamando. - Ela disse e me entregou o telefone.
- ARG.

~ligação onn~

- Alô? - Um homem disse do outro lado.
- A-Alô. Por favor o Christian.
- É ele, quem fala?
- É, a Megan.
- FILHA? - Ele disse surpreso.
- Sim, bom eu preciso muito conversar com você. É um assunto muito sério.
- Pode falar. - Ele disse e eu senti uma lágrima escorrer.
- É que, a minha mãe.
- O que tem a Jessica?
- Ela.. ela morreu.
- Ai meu deus
- E os meus avós também.
- Você está sozinha ai?
- Sim e não. Eu estou na casa da minha amiga, mas antes de morrer, minha mãe pediu para eu ligar pra você.
- Você vai ter que vim morar comigo. - Ele disse sério e determinado.
- Sério?
- Sim. E eu vou comprar passagens para amanhã.
- Oi?
- É isso. Amanhã você estará em Londres, filha.
- Christian, isso é..
- Megan, pode me chamar de pai.
- P-pai, err, ok. Eu tenho que desligar.
- Ok, amanhã eu te ligo. Eu te amo filha.
- Eu posso não me lembrar de você, mas eu também te amo pai.
~ligação off~

- Eai? - Júlia perguntou.
- Eu vou para Londres amanhã.


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Bom, esse cap tá meio grande mas o motivo é: Ele é só para vocês saberem o que aconteceu pra ela se mudar para Londres. Finn e Jack vão aparecer mais pra frete na história, por isso eles aparecem. Bom, é isso. Espero que estejam gostando e os meninos vão aparecer no proximo cap *-*
Qualquer coisa me sigam no twitter: @UpForDrew.

Obrigada a todos que leram

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Make me your poison - sinopse

Sinopse:
Megan, uma garota que nasceu na Inglaterra mas se mudou para o Brasil com sua mãe quando tinha apenas 9 anos. 7 anos depois, uma tragedia acontece e ela teve que voltar para Inglaterra para morar com seu pai, mas muitos segredos são revelados e a vida dela vira de cabeça pra baixo.
Será que o amor é grande o bastante para vencer as diferenças?
Uma história entre a vida e a morte, onde as diferenças viram semelhanças e o que sabemos talvez seja pouco perto do que existe no mundo e a nossa volta.

Categorias: The Wanted

Dezesseis
NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 16 ANOS
Gêneros: Romance e NovelaShoujo (Romântico)ComédiaColegial
Avisos: ÁlcoolBissexualidadeHeterossexualidadeHomossexualidade,Linguagem ImprópriaMutilaçãoSexoInsinuação de sexo